sábado, 3 de dezembro de 2011

Poesia: Rei de Nada, de Ludmila Abreu

Rei de Nada

De tudo
foste capaz
conquanto fosse absurdo
Sempre pudeste mais
E de todo o teu mundo,
foste rei ineficaz
Prometendo a teu súdito
fantasiosa paz

Fui eu, súdita tua
Fui inteira, um tanto louca
e mesmo nua
quando envolta
por teus braços
vestia-me de tuas loucuras
de teus espasmos
Coisas cruas...
Típicas do teu reinado

Revoltas tramei nove
Norte a Sul
Mas ainda me envolves
Embora, mal saibas, tu
de futuro golpe...

Eis que derrubará teu império
Sério...
Hoje ainda reinas
coração meu
Amanhã, tu beiras
ser apenas museu

Ludmila Abreu: É modelo e estudante de direito, apaixonada por poesias e samba. Escreve e compõe desde os 12 anos.
Contato: ludmilla_abreu@hotmail.com

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